segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Solitude

Jamais poderia me expressar por meio de palavras. O que sinto e a forma que sou tocado estão aquém de minhas faculdades mentais tão limitadas.
O desejo e o vazio irão me completar? Momentos em uma clinica psiquiátrica questionando sobre a sobriedade do tempo ao preencher as lacunas que se perdem. O tempo fator de grande importância, regendo mecanicamente nossos dias. Por hora nos ajudando e outras vezes por hora nos escravizando. Somente ele sabe o momento exato para se ser?!

Solitude

Vazio que se encontra
Se completa
Vazio que se desencontra
Se completa
Vazio que se consome
Vazio que se destrói e se constrói
Vazio que se alimenta
Tudo se completa
No vazio das coisas
O nada se toca e se sente
O tempo para e os lapsos aumentam
No vazio
Vazio
Tudo se completa
Ao se completar perde-se o sentido
E por fim vazio
Preenche-se junto ao nada
Sem apoio aos pés, sem apoio ao corpo.
Esvaziando de todas as vontades
Esvaziando de mim, esvaziando de você!
Pouco nos resta
O vazio, O nada.
Tudo tende a se completar
A morte é o vazio final
Para que tudo se complete
No vazio

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