quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Finalmentte apaguei!!!!Foram cinco dias...

Pensamentos podem transparecer uma existência, mas somente uma existência pode transparecer um pensamento!?
Correto e quando uma pessoa se perde em pensamentos sem a chance de conseguir defini-los de forma coerente estaria traindo ela sua existência ou se tornando uma parte concreta de um devaneio sombrio em seus dias? Divididos ao meio por questões aparentemente simples muitas pessoas se encontram sem ao menos se darem conta de como são privilegiadas por partilharem de sofrimento tão igual e manipulativo como estes, partindo do preceito de que tudo se concebe a aceitação final seria responsável de seu criador ou estaria ligada à habilidade do mesmo em vendê-las aos demais... “Com tanto que isso não interfira em meus negócios estou aberto a seus pensamentos, mas cuidado com que vá dizer aos meus clientes!”. É a velha questão que a onde que importa são os valores passiveis de avaliação ou espécie de rotulação sem que estes sejam de certa forma verdadeiro ou unicamente falsos, geralmente as pessoas param por alguns segundos, e se vêem presas em um ciclo de decisões simplistas como tomar um café ou comer um lanche natural em uma padaria, frivolidades que rapidamente são solucionadas e reprimidas com a execução de suas ações. Imagine que estas questões tão simples estão ligadas a algo em sua psique, algo maior que você e o que se anuncia ali é muito maior que um café, estando mais próxima de tua sanidade. E pra varia nesse momento já tão difícil sua mente o ajuda se dividindo em diversas partes que ficam gritando e apontando a uma possível escolha. Criando pequenos motins a onde não se importam com nada mais, que a escolha de suas decisões sejam tomadas. Entregam-se os comandos e não existe mais administração e nem nada. A mente divide-se e pequenas guerras são travadas e muita sujeira fica entulhada já que todos param um pouquinho dando uns tapinhas aqui e acolá, nestes momentos só existe uma solução seria jogar uma pequena bomba atômica que pudesse por todos a dormir, ela existiria? Sim e é usada freqüentemente por muitos que diante destas confusões sem entender e conseguir estabelecer uma linha para estas pequenas reviravoltas destrói a todos implantando uma espécie de paz temporária que cessa o barulho e põem fim ao quebra-quebra desta reviravolta sem tamanho. Existem e são muitos os meios, existem e todos optam por eles, existem. Existem...Chega é hora de tentar algo diferente desta vez...Pense como quiser do zero é sempre mais fácil para todos, seria o correto?...


Numa velha arvore de coquinhos
Vivia um sagüi.
Não um sagüi legal,
Nem um sagüi bonito
Nem tão pouco bem humorado.
Mas mesmo assim um sagüi.
Nesta velha arvore de coquinhos
O nosso não tão querido sagüi
vivia
Não tão feliz
Nesta arvore mal aparentada
Vivia este sagüi
De cores não tão belas e rabinho caído
De olhar fundo e barbinha branca
E exista quem diga ate um mau cheiro
Nosso pequeno sagüi
Seguia.
Dia de dia
Apos dia de outro dia
Que vinham de anos e décadas
Todas elas cheias de dias tão iguais como o deste dia
Sem se importar com o vento que vinha
De leste
ontem
Oeste.
anteontem
E das mesmas direções num outro dia qualquer
Viviam estas duas porcarias

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

...

Leal é o coração que diante da fé perdura ao reconhecimento de tuas imperfeições.
Pratica a benevolência de tua dignidade.
Não se traindo por pequenos interesses.
Forte ao tempo se torna, mas frágil como vidro enfraquece tua rigidez.
Ao dedicar de todo o ser em manter uma palavra.
Que como tenaz em chamas queima-lhe a alma e castiga-lhe o coração.
Bem vindo e cortes haverá de ser o amanhã,
Pois perde em empenho, quando abraça tua vã crença, vazia e fundida em mausoléu condenara sua temeridade
Que se perde à medida que os votos quebrados por estes invasores, tocam o solo morto e ressequido que num ultimo e ínfimo lampejo entregou ao mundo esta pequena flor, murcha e negra que contempla o sol taciturno.
Que ao cortar o céu lamenta dizendo:
“Que infelicidade perder meus raios em terras tão vazias, que trás como bandeira a morte, em teus seios solidão e como lembranças de um mundo em que a dor impera na podridão desta nefasta vida, que ultraja todos em tentar existir”

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Solitude

Jamais poderia me expressar por meio de palavras. O que sinto e a forma que sou tocado estão aquém de minhas faculdades mentais tão limitadas.
O desejo e o vazio irão me completar? Momentos em uma clinica psiquiátrica questionando sobre a sobriedade do tempo ao preencher as lacunas que se perdem. O tempo fator de grande importância, regendo mecanicamente nossos dias. Por hora nos ajudando e outras vezes por hora nos escravizando. Somente ele sabe o momento exato para se ser?!

Solitude

Vazio que se encontra
Se completa
Vazio que se desencontra
Se completa
Vazio que se consome
Vazio que se destrói e se constrói
Vazio que se alimenta
Tudo se completa
No vazio das coisas
O nada se toca e se sente
O tempo para e os lapsos aumentam
No vazio
Vazio
Tudo se completa
Ao se completar perde-se o sentido
E por fim vazio
Preenche-se junto ao nada
Sem apoio aos pés, sem apoio ao corpo.
Esvaziando de todas as vontades
Esvaziando de mim, esvaziando de você!
Pouco nos resta
O vazio, O nada.
Tudo tende a se completar
A morte é o vazio final
Para que tudo se complete
No vazio
Tento racionalizar por que simplesmente não consigo dormir, quando me encontro livre do torpor causado pela indução de um estado anestésico que possa me livrar do fardo deste inconstante emaranhamento de pensamentos. A todo segundo. Fecho os olhos e posso ouvir o ruído estremecido e vibrante causado por cada idéia, aos poucos enlouqueço. Procuro encontrar desta forma o instante que causou tudo isso refletindo sobre cada estado agora de maneira lúcida sem o prévio auxilio outrora usado em ocasiões tão desesperadoras quanto estas. Apesar de parecer se tratar de um texto sem grandes atrativos intelectuais penso que de certa forma possa contribuir descrevendo a sensações sentidas nesta hora de angustia e puro pavor da qual me encontro surpreendido quando acreditava já estar preparado devidamente para enfrentá-la.

É quase como se fosse dividido ao meio
Cada parte toma para si uma parte
Cada parte tenta unir se a outra parte
É quase como se fosse uma guerra entre dois exércitos
De ambos os lados ouvem-se os disparos
De ambos os lados sentem-se os danos
É quase como se o corpo por completo padece-se
De ambos os lados o chiado aumenta
De ambos os lados às idéias desordenadas parecem fugir
É quase como se tudo perde-se o sentido útil
Metade toma para si a responsabilidade referente as suas ações
Metade toma para si a irresponsabilidade referente as suas ações
É quase como se martelar, despregando em seguida cada prego colocado.
O chiado aumenta e o aumento de idéias simplesmente parece triplicar