sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Versos e versos

Vejo apenas um futuro
Que a mim não pertence
As cores difusas da solidão
Obscurecem a realidade
Sei ao menos ainda quem sou
Ser amargo, inútil, que se perde!
E que se perdeu
E ainda luta para se achar
Sob o prisma da dor
Contempla a solidão
Vistes por um segundo
O que é o amor
Em traços concêntricos
Ao fim, desta vida, haverá de amar o desespero.
E o fim pacientemente aguarda sem ao menos se importar
Pois nada há de durar
Ao menos
Em breves momentos
Por meros segundos
Fora feliz
Neste intervalo de tempo
Aprenderas a amar
Vivestes como se cada dia foste o ultimo
Sem nada a acrescentar
Pobre tolo fora
Indulgente, hipócrita.
Versos perdidos sobre a sombra desta arvore
Que aos poucos morre sem nunca frutificar
Florindo
Doce a flor, que ao desabrochar.
Provoca encantos e cega o coração
Exala perfume tão doce
Ludibriando os sentimentos
Dos descuidados viajantes
Que por momentos param
A se deliciarem
Com os belos movimentos
Desta flor tão jovem ao vento

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