sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Céu



Céu maldito que se fecha sobre minha cabeça
Que traz a tona toda dor sob esta ventania
Condena a alma a dias de solidão e desgosto pessoal
Que os anos sejam apenas marcas em meu ser
Fazendo que a cada novo raiar
Deseje apenas o fim
Sem despertar em meu coração
O desejo por sentimento tão inútil
Conhecido pelos mortais como esperança
Que a minha vida seja cunhada
Em fogo
Para que jamais me esqueça
Das coisas que me importam
Das coisas que me fizeram feliz

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vivenciando ainda!!!

O som triste desta manha-fria e insólita
Na escuridão ludibriam
este coração
Levanto-me uma vez mais
Diante daquilo que desconheço
A sensação de derrota
impera em todos os momentos
O céu negro e opaco
Parecem zombar
Rindo de mim por ainda erguer-me
com os punhos levantados ao vazio
e jurar que enquanto houver
o mais leve suspiro em minha estranhas
eu seguirei ate o fim
Por mais que seja aplacado
por esta estranheza de se pensar
nas conquistas que jamais alcancei
seja por tudo aquilo que sempre desejei
irei eu ate o fim
Não me arrependendo de nada que ficou atrás
junto a minha sombra que projeta um pequeno ser
diante de um ego tão imenso
Riam todos os tolos
ao fim desta jornada veremos
E provado estará
que a vitória não depende de capacidades,
sorte ou ate mesmo fé.
E sim de vontade
esta alavanca que move cada engrenagem
em meu coração.
Fazendo de mim uma maquina,
que simplesmente não lamenta.
Segue enfrente
pois naturalmente, assim como a vida esta para alguns
seguir adiante está para esta criatura!
Que o mundo continue a zombar de cada intento meu.
Ao fim desta longa jornada,
poderei justificar o uso desta alavanca!
Que foi capaz de me por em funcionamento.
E ao mundo provar
De que toda boa ação
resulta igualmente em uma conseqüência.
De igual intensidade
e que nem toda escolha
seja qual for ela se mostra inteiramente má!
Por quanto brilharem as estrelas no negro da noite
e o dia se acalmar no azul celeste.
Sempre haverá pessoas dispostas a tentar
mesmo que todas as demais circunstancias
apontem para o fracasso absoluto!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Durando!!!


O tempo de duração se daria pelos meios oferecidos, numa conversa com meu velho amigo pude notar e ate constar um fato de que em todos os termos se mostram verdadeiros e claros. Buscamos por conforto e uma espécie de bem estar que só o jogo social e o status cotidiano pode promover, quando dizemos que sentimentos estão acima destas questões nos traímos por que engajados num sistema que promove o capital e a mais pura infantilidade crer que certas coisas se resolverão sem o seu auxilio. As regras e as cartas são distribuídas de acordo com sua posição neste sistema, num primeiro e digo mais impar momento somos capazes de sucumbir às demonstrações que vão se enfraquecendo com as provas contrarias de que sempre serão administradas, dia após dias. Um dia pelo outro sempre. Três meses poderiam se tornar anos num ciclo de sofrimento, prefiro a sinceridade que desmorona todas as realizações em três segundos, nos permitindo partir para o próximo quesito que logo se apresenta quando um e substituído. Posso procurar uma atitude positiva, mas vivendo a margem destas realizações não vejo meios para não me deprimir e me sentir um tanto desencorajado com os seus desfechos. Dizem-me que pensamentos e ciclos positivos resolveriam e dariam um certo ar animador aos meus dias, mas confesso ser incapaz ao constar às inúmeras desavenças que promovem justamente o contrario. Acreditem meus caros se entregar ao sofrimento e um ato duro e não prazeroso, abrir os olhos em meio à tempestade para se enxergar exige muito mais coragem do que pensam alguns.


A paixão pela vida

Tantas foram às sementes que plantei
Tantas
Mas tão poucas germinaram
Confesso que talvez nenhuma
Tenha de fato dado algum fruto
Pois jamais chegaram a nascer

Tornei-me escravo da perfeição
Aliado metódico do construtivo
Deixando assim de colher
Pois a minha seara se mostrou improdutiva
O velho arado
Hoje enferruja

Ao sabor do tempo
Que tudo controla
E que a tudo desfaz
Invejo aos meus vizinhos
Em suas terras tão prosperas
E invejo seus dias em demasiada alegria

Nada mais tenho a plantar
Por nada já tenho a colher
O prazer de cultivar se foi
Mas ainda há esperanças
Pois agora, frente a esta pequena semente.
Vejo a chance de mais uma vez recomeçar.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Começo de ano!!!

Eu não importo em estar em segundo plano, para mim mesmo, acreditem existem coisas bem piores que tais. Quando se depara com as pequenas questões da vida logo se percebe que o que esta perto logo se distancia e nos tornamos espécie de objetos sem maior serventia. Ate mesmo objetos acumulariam algum propósito já o homem se perde em suas utilidades. Reconquista de quem servem, de que serve todo este otimismo quando na verdade fingimos acreditar em palavras mas, vivenciamos algo profundamente diferente. Não culpo as pessoas com paz de espírito apenas não irei sorrir e ser positivista por que isso vai alem de minha índole não e uma questão de moral ou fé. Genética, há alguns tempos ririam ambos das mesmas coisas, mas hoje com os avanços os pensamentos divergem, talvez eu venha divergir num futuro próximo mais por hora me atenho apenas e somente a aquilo que sou. Um ser humano acredite, um ser humano.




Um poeta, um poeta.
Ama, revive e almeja.
As palavras e o dicionário
Cria seres que representam o desejo
Inspirando mundos e contos
Um poeta, um poeta.
Tenta ser tudo aquilo, que jamais seria capaz de ser em vida.
Um poeta ama
Amando aos próprios sonhos
E as palavras vazias de sua alma
Quase como se fosse um espelho
Frio e brilhante, que apenas refletem!
O cinismo que mantém dentro de si
Que reflete somente tua alma
Um poeta não tem coração
Pois de falsos amores e feita sua ilusão
Um poeta não possui um grande amor
Pois de falsos amores e feita sua ilusão
Um amor
Um desejo de viver
Só refletira a dor da rejeição
Muitos poetas foram completos
Capazes do falso amor
Capazes do verdadeiro sonhar
E muito deste foram alem
Capazes de interpretar
Assim como faz o ator em dia de apresentação circense

Versos e versos

Vejo apenas um futuro
Que a mim não pertence
As cores difusas da solidão
Obscurecem a realidade
Sei ao menos ainda quem sou
Ser amargo, inútil, que se perde!
E que se perdeu
E ainda luta para se achar
Sob o prisma da dor
Contempla a solidão
Vistes por um segundo
O que é o amor
Em traços concêntricos
Ao fim, desta vida, haverá de amar o desespero.
E o fim pacientemente aguarda sem ao menos se importar
Pois nada há de durar
Ao menos
Em breves momentos
Por meros segundos
Fora feliz
Neste intervalo de tempo
Aprenderas a amar
Vivestes como se cada dia foste o ultimo
Sem nada a acrescentar
Pobre tolo fora
Indulgente, hipócrita.
Versos perdidos sobre a sombra desta arvore
Que aos poucos morre sem nunca frutificar
Florindo
Doce a flor, que ao desabrochar.
Provoca encantos e cega o coração
Exala perfume tão doce
Ludibriando os sentimentos
Dos descuidados viajantes
Que por momentos param
A se deliciarem
Com os belos movimentos
Desta flor tão jovem ao vento

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Eu sou um marginal sim, e o da pior Espécie!!

 
Eu implorei por uma chance que me devolvesse em questão à oportunidade de uma argumentação por mais simples que fosse. Mas dado ao momento em especial isso me soou como uma provocação sem tamanho, ir-me-ei e coloquei talvez a ultima chance em questão a perder. Meu cérebro entra em confusão novamente e diante as tantas questões sobre as possíveis decisões e seus possíveis desfechos me perco num emanharamento de pensamentos sem fim. Meu deus por que isso não cessa de uma vez me pergunto, e digo que deus não tem nada haver com isso. Abandonados em um mundo a nossa própria sorte nossos atos determinam o fim de todas as questões enfim, arrependimento não toca meu coração e sim ódio. Ódio por ter nascido assim, ódio por não conseguir ser diferente, dualidades que me dividem entre ser e o não ser sempre acabam pela pior das hipóteses não derramarei lagrimas pelo sangue que talvez deva correr e nem sofrerei mais por entes queridos que talvez devam partir muito antes do que lhes assina o termo divino. Se existe um deus um poder superior eu me revelo contra ele por jamais ter atendido a tantos pedidos...Que se dane o resto, que se dane a maldição destes pensamentos que se dane tudo...No fim tudo se divide em muitas partes a guerra começa novamente e eu não irei me ajoelhar diante de mim novamente, se isso custar à sanidade estou pronto agora a perdê-la de uma vez, o chiado medíocre aumenta e uma confusão sem tamanho muda tudo ao meu redor o silencio impera de maneira terrível e a expectativa só fazem aumentar o desespero fecho-me em mim mesmo, procurando as respostas, estão aqui e não em um mundo diferente do qual presencio...


Isso e uma lamentável desculpa
Somente mais uma desculpa


Você prometeu algo que não pode cumprir
Veja bem a onde esta indo com suas falsas promessas
Você fingiu tão bem ser capaz
Mas eu simplesmente não acredito em você


Não o desejo mais
Você esta sozinho para onde deva ir
Pela primeira vez você se dirige a mim da maneira devida
Mas já e tarde demais
Seria difícil demais você para sempre assim
Se expressando devidamente


Procuro racionalizar
Manter os teus pés no chão
Você jamais deveria se dirigir assim a mim
Estou farta deste linguajar medíocre e infame
Eu cobrei algo de você algo que você jamais será capaz de ser
E não devemos mudar as pessoas


Tiago, você me enganou
Com seus milhões de defeitos
vou dormir
A noite vai alto e o que tem a me dizer já não me interessa mais



Pro inferno todos vocês!Pro inferno maldita cabeça que não funciona!

Bom musiquinha pra descontrair, alias isso fala muita coisa!!BlogTerapia"Ajuda em casos de vontade de suicidio extremo"

The Distance
Cake
Composição: Indisponível
Reluctantly crouched at the starting line
Engines pumping and thumping in time
The green light flashes the flags go up
Churning and burning they yearn for the cup
They deftly maneuver and muscle for rank
Fuel burning fast on an empty tank
Reckless and wild they pour through the turns
Their prowess is potent and secretly stern
As they speed through the finish the flags go down
The fans get up and they get out of town
The arena is empty except for one man
Still driving and striving as fast as he can
The sun has gone down and the moon has come up
And long ago somebody left with the cup
But he's driving and striving and hugging the turns
And thinking of someone for whom he still burns
He's going the distance
He's going for speed
She's all alone (all alone)
Alone in her time of need
Because he's racing and pacing and plotting the course
He's fighting and biting and riding on his horse
He's going the distance
ahh ahh
No trophy no flowers no flashbulbs no LINE
He's haunted by something he cannot define
Bowel shaking earthquakes of doubt and remorse
Assail him impale him with monster truck force
In his mind he's still driving still making the grade
She's hoping in time that her memories will fade
Cause he's racing and pacing and plotting the course
He's fighting and biting and riding on his horse
The sun has gone down and the moon has come up
And long ago somebody left with the cup
But he's striving and driving and hugging the turns
And thinking of someone for whom he still burns
Cause he's going the distance
He's going for speedShe's all aloneIn her time of need
Because he's racing and pacing and plotting the course
He's fighting and biting and riding on his horse
He's racing and pacing and plotting the course
He's fighting and biting and riding on his horse
He's going the distanceHe's going for speed
He's going the distance
ahh ahh
Letra Artista Cake