O som triste desta manha-fria e insólita
Na escuridão ludibriam
este coração
Levanto-me uma vez mais
Diante daquilo que desconheço
A sensação de derrota
impera em todos os momentos
O céu negro e opaco
Parecem zombar
Rindo de mim por ainda erguer-me
com os punhos levantados ao vazio
e jurar que enquanto houver
o mais leve suspiro em minha estranhas
eu seguirei ate o fim
Por mais que seja aplacado
por esta estranheza de se pensar
nas conquistas que jamais alcancei
seja por tudo aquilo que sempre desejei
irei eu ate o fim
Não me arrependendo de nada que ficou atrás
junto a minha sombra que projeta um pequeno ser
diante de um ego tão imenso
Riam todos os tolos
ao fim desta jornada veremos
E provado estará
que a vitória não depende de capacidades,
sorte ou ate mesmo fé.
E sim de vontade
esta alavanca que move cada engrenagem
em meu coração.
Fazendo de mim uma maquina,
que simplesmente não lamenta.
Segue enfrente
pois naturalmente, assim como a vida esta para alguns
seguir adiante está para esta criatura!
Que o mundo continue a zombar de cada intento meu.
Ao fim desta longa jornada,
poderei justificar o uso desta alavanca!
Que foi capaz de me por em funcionamento.
E ao mundo provar
De que toda boa ação
resulta igualmente em uma conseqüência.
De igual intensidade
e que nem toda escolha
seja qual for ela se mostra inteiramente má!
Por quanto brilharem as estrelas no negro da noite
e o dia se acalmar no azul celeste.
Sempre haverá pessoas dispostas a tentar
mesmo que todas as demais circunstancias
apontem para o fracasso absoluto!